sábado, 1 de março de 2008

Aproveitamento integral de alimentos

Aproveitamento integral de alimentos
O combate ao desperdício pode começar de maneiras bem simples, como através do aproveitamento das partes tradicionalmente não usadas dos alimentos. Este é o fundamento do projeto Aproveitamento Integral de Alimentos, elaborado pelas nutricionistas Regina Glória Ramos, Daniela Carvalho Salaberga e Ariane Fontes dos Santos. A idéia surgiu de uma preocupação da socióloga Nadja Moraes, que em sua trajetória de resgatar perdas de autoestima e cidadania percebeu que o resgate de valores deve acontecer nos mais diversos sentidos. Tendo como aliada Regina Glória Ramos, elegeu como estratégia de ação o combate ao desperdício de alimentos, destacando seu valor nutricional. As receitas apresentadas a seguir são apenas uma pequena amostra do que pode ser feito se soubermos utilizar aquilo que iria para o lixo: talos, cascas, folhas e sementes podem dar um sabor especial às receitas convencionais, resultando em produtos saborosos, de baixo custo e altamente nutritivos.
DOCE DE CASCA DE BANANA Ingredientes: Cinco xícaras (chá) de cascas de banana nanica bem lavadas e picadas. Duas xícaras e meia (chá) de açúcar. Como preparar: Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo e escorra. Bata as cascas com um pouco de água no liquidificador e passe por uma peneira grossa. Junte o açúcar e leve ao fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela. Rendimento: 12 porções.Valor calórico de cada porção: 135,4 cal. Dicas: Para fazer docinhos de enrolar, depois de passar as bananas batidas com água pela peneira grossa acrescente duas colheres (sopa) de farinha de trigo e leve ao fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela. Deixe esfriar um pouco e adicione uma colher (sopa) de margarina, misturando bem. Deixe esfriar, enrole e passe em açúcar cristal.
PATÊ DE TALOS Ingredientes: 500 gramas de ricota. Duas xícaras (chá) de talos de beterraba, agrião e espinafre. Uma xícara (chá) de azeite de oliva. Duas colheres (sopa) de molho de soja. Duas colheres (sopa) de molho inglês. Meia xícara (chá) de salsa e cebolinha picadas. Meia xícara (chá) de rama de cenoura picada. Meia xícara (chá) de maionese. Sal e pimenta do reino a gosto. Como preparar: Numa tigela amasse bem a ricota com um garfo. Adicione o restante dos ingredientes e misture bem até obter a consistência de pasta. Rendimento: 12 porções.Valor calórico de cada porção: 135,4 cal.Dicas: Substitua o azeite de oliva por óleo de soja, girassol ou milho e acrescente dez azeitonas pretas ou verdes.

DICAS DE COLETA SELETIVA

DICAS DE COLETA SELETIVA
O processo de reciclagem é composto de várias fases, porém sua realização depende de uma ação fundamental: a separação prévia dos materiais. Esse é só o começo do que chamamos de coleta seletiva. Trata-se da separação e recolhimento, desde a origem, dos materiais potencialmente recicláveis. IMPORTANTE:A informação é a base da realização da coleta seletiva; o que inclui a educação de TODOS os participantes. Em caso de condomínios, é imprescindível a participação dos porteiros, zeladores, pessoal da administração e empregadas domésticas. Da mesma forma, nas escolas precisam estar envolvidos alunos, professores e demais funcionários. Como separar Para a separação do material, basta ter em casa dois recipientes: um para o lixo úmido e rejeitos a serem recolhidos pela Companhia de Limpeza da Cidade e outro recipiente para o reciclável a ser coletado por uma cooperativa ou empresa: plástico, metal, vidro e papel, todos devidamente lavados e/ou limpos e secos. No caso de condomínios, escolas ou empresas, pode-se aumentar o número de recipientes destinados à coleta seletiva, identificando-os por cores e tipos de material: Azul - Papel; Verde - Vidro; Amarelo - Metal (alumínio e metais ferrosos); Vermelho – plástico; Marrom – Orgânico (restos de alimentos ou podas de árvores que podem ser transformados em adubo); Cinza – Rejeito (material sujo e/ou que não serve para a reciclagem). É importante estabelecer um local prático e de fácil acesso para a colocação desses recipientes. O que separar Alguns produtos e embalagens recicláveis já possuem o símbolo de reciclagem para facilitar na hora de saber o que vai ou não para a coleta seletiva: Importante: mesmo que o produto não contenha o símbolo de reciclagem ele pode ser reciclável. É importante saber que tipos de material estarão sendo recolhidos e encaminhados, qual a forma de armazenamento e qual a quantidade mínima a ser destinada à cooperativa/empresa. Pode-se começar com apenas alguns tipos de materiais e ampliar gradativamente. Quem irá receber e para onde vão os materiais Algumas cidades do Brasil já possuem programa de coleta seletiva organizado, neste caso contate a prefeitura e combine horário e frequência de coleta. Porém, a maioria dos municípios não dispõe de um sistema de coleta seletiva, neste caso procure saber se existe na região grupos de catadores, sucateiros, ferros-velhos, ou iniciativas comunitárias e de organizações não-governamentais que coletem materiais recicláveis. O material separado, no entanto, o retorno financeiro nem sempre é expressivo. Sugere-se até, em alguns casos, doação ou utilização da verba arrecadada para complementação de festas de fim de ano etc. Vale ressaltar que os resultados mais relevantes de um processo de coleta seletiva são o combate ao desperdício e a preservação ambiental. O retorno econômico e o compromisso social podem ser somados aos benefícios alcançados. Ao ser entregue aos catadores, o material separado é levado para um depósito onde ele é triado, prensado e enfardado com o auxílio de prensas hidráulicas. Desse modo o volume de material é reduzido, otimizando o uso do espaço e facilitando a organização. Os fardos separados por tipo de material são vendidos para os grandes sucateiros ou aparistas, que por sua vez vendem para as indústrias recicladoras.
RESUMINDO:Antes de iniciar uma coleta seletiva faça um estudo do espaço, do material, do perfil dos funcionários / condôminos / alunos, de quem irá receber o material etc. Com base nas informações obtidas defina o sistema a ser implantado, dando atenção especial à sensibilização das pessoas envolvidas, local de armazenamento, frequência de coleta e divulgação dos resultados.